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 de carnaval... recolhendo as cinzas...

MÓBILE

Quinas nos olhos slide
sombra de vieis correndo em vãos.
Véus, arames, amarrações.
Cabides expostos pela roupa de teias
vestindo as formas. Trapos.

 A QUADRADA cinza ERRÔNEA luxa a vaidade de pura artifício SOMBRAS ESCURAS NAS RACHAS Na Sarge na Vala no Muro
 BORDAS TRANS BORDA NTES elos cíclicas mar gem Lagos de vento entre ventre leito CORES AR romáticas no MUR múrio
Numa sombra morava a casa. Nua como um fóssil desenterrado no núcleo do rochedo. Casulo escuro. Um fino banho da noite eterna. Caverna, habitada nas silhuetas projetadas pelos corpos residentes.
Rezando, rindo e rente, a casa distorcia sua aparência; parecendo agora em nós, como um rio corrente, uma nascente funda, quase muda, que murmura no muro dos portões.