Páginas

Numa sombra morava a casa. Nua como um fóssil desenterrado no núcleo do rochedo. Casulo escuro. Um fino banho da noite eterna. Caverna, habitada nas silhuetas projetadas pelos corpos residentes.
Rezando, rindo e rente, a casa distorcia sua aparência; parecendo agora em nós, como um rio corrente, uma nascente funda, quase muda, que murmura no muro dos portões.

Nenhum comentário: